Seguidores

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

(I)Realidades Fluidas

Não te deixes levar por essas personificações aventurosas
Que gritam nos oceanos mais profundos do meu Ser
Que em labareda se consume mas não se estingue,
Mas Arde...
Olha com olhos de ver que não os tens
Quando a irrealidade te constantemente fita e persegue
Sugando-te ao teu próprio eu, Tu mesma?
(I)Realidade? Eu ou Tu?
O Amor que de nós nasce é real e infinito
Espalha-se por tudo o que existe
E vai iluminando, explorando e aprendendo mais
Sobre o cosmos que nos une.
A sua astúcia é inigualável e seus instintos apurados
Vê de olhos bem cerrados o que “outras tais”
Nunca desconfiarão poder ver
Com eles bem abertos.
Mas quando se abrem
Não há limites para o seu alcance
Espalha-se, expande-se
E é verosímil, meigo, gentil...
Imparável em bondade
De Bom e de Bem Bom e de Bombom...Hum...
Revira este Mundo e o outro, ou outros,
Para ver o que quer.

E então flui...

Ruben Marques Jacinto / 9 Agosto 2011