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sábado, 18 de junho de 2011

Já vivi tanto...



Já vivi tanto
que todos estes anos
pareceram-me uma eternidade.
Já hoje, quando me olhei,
não me reconheci.
Estou consideravelmente bem mais maturo
e todos os dias desenham-se-me rugas na alma,
e nascem cabelos brancos no corpo de minha essência...
E dou graças por ter abundância
e perícia para parturir-me,
renascido,
sempre que um ciclo expire.