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sábado, 25 de junho de 2011

Nunca...



Nunca vos acusarei,
por todo o mal que me causastes.
Inventarei um dano menor,
como perdão pelo que já vos azarei,
mesmo que ainda de nada saibamos,
convicto apenas de minha dor,
ou meu drama.

Nem sempre tenho quem me condene,
para que me sirva de escusa à culpa
e salte por cima dos meus erros,
sem que os queira acarear.

Felicidade é ser o que sou,
e admiti-lo,
saber estar
e nunca supor outro caminho,
que não me sirva nos pés.