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domingo, 19 de setembro de 2010

Nada acaba...


Nada acaba aqui,
mas como sempre,
e em tudo,
há mais um (re)começo,
do que o fim.

O mar é gigantesco,
mas tem limites
e uma infinidade de portos,
e o barqueiro não deve ter mais pressa,
do que, o que navegue,
sobre as ondas de cada segundo,
ao sabor de, o que o céu indica,
e tanto azul que às águas dá,
e que lhe soprará de feição;
ventanias gravadas de liberdade.
E que tudo o leve até à ilha
de todo o amor,
bem lá no fundo (e)terno de si.