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domingo, 1 de agosto de 2010

Puramente


De mim, gostas tanto,
puramente,
que nunca te sentirás
triste e só
a meu lado,
seja o que for,
esteja onde estiver.
Mas, temes a maldade dos fracos,
que fazem da cobardia arma,
da intolerância escudo;
travam o movimento mundo do mundo...
Como se fosse ainda um menino
necessitado de protecção,
de colo, de mãe, de irmã,
sempre de ti, presente.
Como se nunca tivesse crescido
e saído dos braços de tua alma,
como se nunca (re)conhecesse, em mim,
a força do amor que sempre me deste
e soubesse dar valor
ao que é simples,
belo
e sublime,
como tu.